LIVROS

 

 

 PIMENTEL, Rodrigo. Tropa de Elite. Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2006.

 

 

Baseado em acontecimentos reais, o livro retrata o quotidiano do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), considerado a elite da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O livro apresenta o BOPE como um esquadrão incorruptível e extremamente violento.

O enredo revela suposto plano para matar Leonel Brizola, então governador do Rio de Janeiro.

Na primeira parte do livro, concentram-se relatos impressionantes sobre o cotidiano dos policiais de elite. Na segunda, um dos personagens segue numa trama envolvendo autoridades de segurança, traficantes, políticos e policiais - uma rede que tece alianças improváveis entre os vários atores deste cenário.

Depois de cavalgar 100 quilômetros, sem arreio e sem descanso, mortos de fome e sede, eles têm licença para um descanso brevíssimo até que alguém anuncie que a comida está servida - sobre a lona, onde o grupo exaurido vai se debruçar para comer tudo o que conseguir, com as mãos, em dois minutos.

Esta é apenas uma das etapas de treinamento da tropa de elite da polícia. Eles obedecem a regras estritas, as leis da guerrilha urbana: "Na dúvida, mate. Não corra, não morra". Máquinas de guerra, eles foram treinados para ser a melhor tropa urbana do mundo, um grupo pequeno e fechado de homens atuando com força máxima e devastadora.

"Elite da Tropa" é o primeiro livro, no Brasil, a mostrar este lado desconhecido do combate diário, nas grandes cidades - o ponto de vista do policial, seus hábitos, medos e desafios. A partir de experiências reais, os autores criaram uma ficção vertiginosa, que nos arrebata e surpreende, ao mostrar o cotidiano de homens adestrados para se transformarem em cães selvagens.

Pela primeira vez, acompanha a rotina do policial ouvindo a sua própria voz, seguindo seus passos, seu drama diário, ele que pratica a brutalidade extrema, porque não se sente regido pela legalidade constitucional, mas pelo imperativo da guerra.

"Elite da Tropa" é uma narrativa de ficção, na qual fatos e cenários foram reescritos em parte ou no seu todo. Todos os lugares e pessoas têm nomes fictícios, para que sua identidade fosse preservada.

Assinado por uma das maiores autoridades do Brasil em segurança, o antropólogo Luiz Eduardo Soares, e dois policiais, André Batista e Rodrigo Pimentel, o livro revela "subterrâneos explosivos" de uma "cidade partida".

POSADA, de Joachim; SINGER, Ellen. O Motorista e o Milionário - Uma história sobre as escolhas que nos levam ao sucesso ou ao fracasso. Rio de Janeiro: Sextante, 2007


Arthur é um motorista particular inteligente e interessado em aprender coisas novas. Ele trabalha para Jonathan, também muito inteligente e comprometido com tudo o que faz, só que milionário. Que fatores determinaram que Jonathan ocuparia o banco de trás da limusine e Arthur, a direção? Como explicar que pessoas com potenciais semelhantes tenham responsabilidades e realizações tão diferentes? Em O motorista e o milionário , as respostas a essas e outras perguntas sobre a linha tênue que separa o sucesso do fracasso profissional e financeiro surgem naturalmente ao longo das conversas de Arthur e Jonathan. Com sua sabedoria e experiência, o empresário consegue despertar a curiosidade de seu motorista e levá-lo a dar um novo rumo à sua vida. Ao lhe explicar sua teoria do bombom e ilustrá-la com exemplos reais, Jonathan mostra a Arthur que o sucesso não se resume a ter talento ou habilidade. Ele está relacionado ao fato de termos objetivos claros e disposição para encarar desafios que nem todos enfrentariam, abrindo mão da satisfação imediata em nome de algo maior. Assim como o motorista desta parábola, você pode mudar seu destino. Ao fazer escolhas mais conscientes e se concentrar na realização de seus planos, você verá que as atitudes que toma hoje podem repercutir diretamente no seu futuro - se de forma positiva ou negativa, vai depender do que fará com as oportunidades que encontrar pelo caminho.

 

TSU, Sun. A Arte da Guerra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

 

A Arte da Guerra  é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista conhecido como Sun Tzu . O tratado é composto por treze capítulos, onde em cada capítulo é abordado um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história como Napoleão, Adolf Hitler e Mao Tse Tung.

Desde 1772 existem edições européias (quatro traduções russas, uma alemã, cinco em inglês), apesar de serem consideradas insatisfatórias. A primeira edição ocidental tida como uma tradução fidedigna data de 1927.

A Arte da Guerra foi traduzido ao português por Caio Fernando Abreu e Miriam Paglia (1995).

Apesar da antiguidade da obra, nenhuma obra ou tratado é tão compreensível e tão atual quanto A Arte da Guerra.

Com seu caráter sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa.

Hoje, A Arte da Guerra parece destinado a secundar outra guerra: a das empresas no mundo dos negócios. Assim, o livro migrou das estantes dos estrategistas para as do economista e do administrador.

Embora as táticas bélicas tenham mudado desde a época de Sun Tzu, esse tratado teria influenciado, segundo a Enciclopédia Britânica, certos estrategistas modernos como Mao Tsé-Tung, em sua luta contra os japoneses e os chineses nacionalistas.